Nota na Revista Manchete nº 54 de 2 de maio de 1953:
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"É fundamental que não se aceite simplesmente a vida: é preciso sofrê-la, interpretá-la, dirigi-la a um fim que tudo justifique. Acreditar em si e nesse objetivo até o momento em que fique provado a inutilidade desse ideal, ou a impossibilidade de realizá-lo. Então, ter a coragem e a força para substituí-lo. Tudo isso a vida exige de nós; portanto, depende unicamente de nós, é grande a missão que nos foi confiada."
HARRY LAUS
* Tijucas (SC) 11_12_1922
+ Florianópolis (SC) 27_05_1992
O crítico de arte e escritor Harry Laus nasceu em Tijucas e viveu em SC, RS, RN, MG, MT, Rio de Janeiro e São Paulo, falecendo em Florianópolis quando dirigia o Museu de Arte de Santa Catarina. Uma sala especial climatizada daquele Museu leva hoje o seu nome.
Apesar de sua vida boêmia, cumpriu paradoxalmente carreira militar por grande parte de sua vida, passando para a reserva como Tenente-Coronel em 1964.
Foi crítico de arte do Jornal do Brasil (63/67) e da revista Veja (68/70). Participou do júri da Bienal de São Paulo. Foi diretor do Museu de Arte de Joinville (80/82) e Museu de Arte de Santa Catarina (85/87 e 89/92).
Sua obra literária é reverenciada na França e pouco conhecida no Brasil.
ESTE BLOG É EM SUA HOMENAGEM.
O acervo de Harry Laus está sob a guarda do NULIME - Núcleo de Literatura e Memória do Depto. de Língua e Literatura Vernáculas do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina.
Se você conhece textos, tem fotografias, histórias ou mesmo quer dar seu depoimento sobre Harry Laus, agradecemos e queremos, sim, contar com a sua ajuda. Deixe suas palavras em nosso Livro de Visitas ou Escreva-nos
+ Florianópolis (SC) 27_05_1992
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Apesar de sua vida boêmia, cumpriu paradoxalmente carreira militar por grande parte de sua vida, passando para a reserva como Tenente-Coronel em 1964.
Foi crítico de arte do Jornal do Brasil (63/67) e da revista Veja (68/70). Participou do júri da Bienal de São Paulo. Foi diretor do Museu de Arte de Joinville (80/82) e Museu de Arte de Santa Catarina (85/87 e 89/92).
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"Les faits n'ont pas de valeur ne eux-même, mais par leurs conséquences et leur relation avec des évènements antérieurs ou à venir." (Laus, no Journal absurde)
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Livros de Harry Laus:
Edições brasileiras:
1. Os Incoerentes (1958)
2. Ao Juiz dos Ausentes (1ª ed. 1961)
3. De Como ser (1978)
4. Monólogo de uma cachorra sem preconceitos (1981)
5. O Santo Mágico (1982)
6. Heptacronos (1985)
7. As Horas de Zenão das Chagas (1987)
8. Caixa D'aço (1989)
9. Sentinela do Nada (1992)
10. Os papéis do Coronel (1ª ed. 1995)
Em Antologias:
1. Nove Histórias Reiúnas (1956)
2. Novo Conto Brasileiro (1964)
3. Histórias do amor maldito (1968)
4. Contistas e Cronistas Catarinenses (1977)
5. Este Mar Catarina (1983)
6. Este Humor Catarina (1985)
7. Este Amor Catarina (1996)
8. Entre Nós (2007) org. Luiz Ruffato - Editora Lingua Geral
Edições Francesas:
Editora Arcane 17:
1. Les réveils de Zénon de Plaies (1988) 15,79 €ur.
2. Jandira (1989) 9,91 €ur.
3. La première balle (1989) 7,47 €ur.
4. Les jardins du colonel (1992) 16,01 €ur.
Editora José Corti:
5. Sentinelle du néant (1997) 13,72 €ur.
6. Bis (1997) 16,77 €ur.
7. Les Jardins du Colonel (2000) 16,01 €ur.
8. Journal Absurde (2000) 23,63 €ur.
9. Les Archives des bons Morceaux (2001) 17,53 €ur.
Edições Especiais:
1. Sentinela do Nada e outros contos (2007) - Edição Artesanal em Tiragem Limitada Especial da Confraria dos Bibliófilos do Brasil
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no atelier de Bom Abrigo, bairro à beira-mar de Florianópolis, em 1985.)
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